Em 1998, Khatun Syuryuchi, de 16 anos, foi forçado a se casar com um primo e enviado para a Turquia. Um ano depois, a garota voltou a Berlim e pediu aos pais que a levassem de volta. Eles concordaram, mas, sob as rígidas leis muçulmanas, obrigavam a filha a não sair sozinha de casa, a ajudar a mãe e, como sempre, obedecer implicitamente ao pai e aos irmãos. Incapaz de suportar a pressão, ela fugiu para o centro de ajuda de jovens mães, começou a estudar como eletricista, foi a bailes e fez sexo por amor. Seis anos depois, o irmão mais novo disparou três balas na cabeça de Hatun, que ela havia deixado de cobrir com um lenço.